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Professor do IFSP ministra capacitação para professores da Palestina

Publicado: Terça, 11 de Outubro de 2022, 19h24 | Última atualização em Terça, 11 de Outubro de 2022, 19h24 | Acessos: 520

Atividade é parte de uma cooperação trilateral entre Brasil, Palestina e Alemanha, na área de energias renováveis 

Felipe Almeida, professor do IFSP e Diretor-Geral do Câmpus Boituva, esteve na Palestina, entre os dias 17 e 30 de setembro, ministrando uma capacitação para professores na área de energia solar fotovoltaica. O professor Manoel Henrique Pedrosa, do IFPE — Câmpus Pesqueira, ministrou a capacitação junto com Felipe.  

Os Câmpus Boituva e Pesqueira são Centros de Referência em Energia Solar Fotovoltaica da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Os professores foram convidados para ministrar o curso em função do conhecimento, da experiência e do know-how que ambos possuem acerca do tema e de suas contribuições em projetos de eficiência energética no âmbito da Rede Federal. 

Felipe e Manoel (da esquerda para a direita) entregam certificados a professores palestinos

 A capacitação é fruto de uma cooperação trilateral entre Brasil, Alemanha e Palestina, que integram o projeto denominado “Mitigação dos efeitos da pandemia por meio da inovação: energias renováveis e a educação vocacional verde para melhores oportunidades para os jovens”. O projeto é coordenado pela Agência Alemã de Cooperação Internacional,  por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, em conjunto com o MEC e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), bem como, representando a Autoridade Palestina, pelos Ministérios da Educação e do Trabalho da Palestina e pela Agência Palestina de Cooperação Internacional.  

De acordo com Felipe, o curso teve uma carga horária de 40 horas e a turma de 16 professores palestinos pôde aprender sobre temas como: usinas fotovoltaicas de grande porte; sistemas de bombeamento solar; sistemas fotovoltaicos híbridos com armazenamento; funcionamento dos inversores e simulações com softwares. O objetivo é que, após a capacitação, os professores das escolas profissionalizantes da Palestina tornem-se multiplicadores dos conhecimentos com vistas à aplicação da tecnologia, contribuindo para a formação de uma matriz energética limpa e renovável naquela faixa de território árabe. 

Na oportunidade, os professores brasileiros também apresentaram alguns resultados decorrentes do acordo de cooperação entre Brasil e Alemanha, por meio dos projetos Profissionais do Futuro e do EnergIFE. Segundo Felipe, pode-se destacar o aperfeiçoamento técnico de 412 docentes da Rede Federal, sendo 143 em eficiência energética, 224 em energia fotovoltaica, 40 em biogás e 5 em energia eólica; a aprovação de 4 projetos da Rede Federal na Chamada da Aneel 01/2016 que permitiu a captação de cerca de R$ 18 milhões em recursos; a aprovação de projetos da Rede Federal em Chamadas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e em Programas de Eficiência Energética (PEE) com captação de mais de R$ 25 milhões.  

O docente ressaltou ainda a importância da implantação dos cursos de Instalador de Sistemas Fotovoltaicos abertos em diversos Institutos Federais, que já formaram centenas de profissionais para o setor. Também foram destaques: a oferta do curso de pós-graduação, inicialmente pelo Ifes, na área de eficiência energética, e depois por outros institutos (IFNMG, IFPE, IFTO, IFSULDEMINAS e IFSP — Câmpus Boituva e Guarulhos), na área de energia fotovoltaica, bem como do curso de Fundamentos de Energia Eólica e Solar, ofertado pelo Câmpus Hortolândia, além da criação de 5 centros de referência em energia solar fotovoltaica para capacitação de docentes, entre os quais está o Câmpus Boituva.  

Segundo Felipe, com os resultados demonstrados, empresas e universidades palestinas se mostraram muito receptivas. Diante disso, existem possibilidades de projetos em cooperação, bem como da abertura de editais de mobilidade (intercâmbio) de estudantes e professores. “Estamos organizando para março a visita de 6 professores da Palestina para conhecerem os laboratórios no Brasil”, contou o professor.

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